A ansiedade é um transtorno atual que foi caracterizada por Cordioli em 1998, como um sentimento incomodo e projetado para o futuro e a pessoa ansiosa constantemente está em estado de alerta por causa de uma situação que pode acontecer e causar sofrimento.
Inúmeras situações podem levar a pessoa a ter ansiedade, tais como a maneira com que ela encara a vida, sua forma de pensar ou as experiências, principalmente as traumáticas, que teve.
De acordo com o CID-10 (Classificação Internacional das Doenças) o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) tem como sintomas:
- Sentimentos contínuos de nervosismo;
- Tremores;
- Tensão muscular;
- Sudorese;
- Palpitações;
- Inquietude;
- Fadiga;
- Dificuldade de concentração;
- Irritabilidade;
- Distúrbios do sono;
- Rápido esvaziamento gástrico;
- Agorafobia;
- Agressão;
- Visão distorcida;
- Cefaléia;
- Agitação ou tremores;
- Nó na garganta e dificuldade para engolir;
- Medo de morrer ou perder o controle;
- Aumento da depressão e sentimentos suicidas;
- Aumento da sensibilidade a luz, som, tato e olfato;
- Hiperatividade;
- Dor nos olhos;
- Despersonalização;
- Alucinação;
- Fraqueza nos braços ou formigamento nas mãos e nos pés;
- Indigestão, azia, obstipação e diarreia;
- Sintomas de infecção no trato urinário;
- Erupções cutâneas;
- Boca seca;
- Entre outros..
Para um diagnóstico mais preciso de ansiedade, o paciente deve ter sintomas mais primários na maioria dos dias por várias semanas, usualmente por vários meses e esses sintomas devem envolver os seguintes elementos:
- apreensão: preocupação sobre desgraças futuras, sentir-se no "limite"; dificuldade de concentração.
- tensão motora: movimentação inquieta; cefaleias tencionais; tremores, incapacidade de relaxar.
- hiperatividade autonômica: sensação de cabeça leve; sudorese; taquicardia; desconforto epigástrico; tonturas; boca seca.
Além deste tipo de ansiedade generalizada existem outros tipos que podem variar em grau, intensidade e forma como se apresenta.
O DSM-IV (2002) coloca a TAG como ansiedade e preocupação excessivas com diversos eventos ou atividades, ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, sendo que o indivídua considera difícil controlar a preocupação.
Para os psiquiatras os remédios mais eficientes para o controle da ansiedade são os benzodiazepínicos ou ansiolíticos e os antidepressivos. A psicoterapia aliada ao uso de medicação são eficazes para a minimização do sofrimento do indivíduo.
A ansiedade para a Gestalt Terapia: "... é a excitação, o élan vital que carregamos conosco, e que se torna estagnados se estamos incertos quanto ao papel que devemos desempenhar; a ansiedade é o vácuo entre o agora e o depois e é o produto do impedimento de viver plenamente a excitação. Se a excitação não puder fluir para a atividade por intermédio do sistema motor, então procuramos dessensibilizar o sistema sensorial para reduzir a excitação, causando assim a ansiedade" (Perls).
A abordagem gestáltica acredita que a pessoa só passa por um processo de mudança, se esta fizer sentido para o seu momento. Se ela entra em contato com suas necessidades, desenvolve seu auto suporte, reconhece seus conflitos e integra suas polaridades, então ela pode decidir se quer mudar ou permanecer como está, de qualquer maneira houve uma mudanças e a pessoa começa a experienciar de forma mais plena o que ela é verdadeiramente. Na verdade a mudança vem implícita no processo de atuo-conhecimento (FAGAN, 1975).
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Fonte: http://www.vladman.net/sintomasansiedade.php ; http://artigos.psicologado.com/psicopatologia/transtornos-psiquicos/a-visao-da-ansiedade-generalizada-na-abordagem-gestaltica
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