quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

VACINAÇÃO DE HPV GRATUITA PARA ADOLESCENTES

Imunização - Vacinação gratuita contra o HPV começa em março.

Neste ano, rede pública vai oferecer vacina a meninas de 11 a 13 anos. Meta é imunizar 5,2 milhões de adolescentes.

A partir de 10 de março, meninas de 11 a 13 anos vão ter direito à vacina contra o papiloma vírus humano, o HPV, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 80% da população-alvo, o equivalente a 5,2 milhões de adolescentes. O custo do investimento ao longo de cinco anos será de 1,1 bilhão de reais.

A vacina contra o HPV é capaz de prevenir a transmissão do vírus causador do câncer do colo do útero, que pode ser contraído por meio de relação sexual, contato direto com peles ou mucosas infectadas, e também no momento do parto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo que 32% são infectadas pelos tipos causadores do câncer. Por ano, 270 000 pessoas morrem em decorrência da doença.

O Ministério da Saúde definiu a estratégia de realizar a vacinação em grupos divididos por faixa etárias, até atingir meninas de 9 a 13 anos. A campanha estará voltada inicialmente às garotas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passará a ser ofertada para o grupo de nove a onze anos e, em 2016, para o público de nove anos. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, essa faixa etária apresenta melhores resultados na eficácia da vacina: “Estudos mostram que de 9 a 13 anos é quando a produção de anticorpos tem maior intensidade. No caso do Brasil, isso ainda é mais positivo porque coincide com a faixa etária que não teve, na maioria dos casos, a iniciação da atividade sexual e, portanto, o contato com o vírus”, explicou.

A vacinação se dá de forma gradativa e totaliza três aplicações. Após a ingestão da primeira dose, a menina recebe a segunda seis meses depois, que é quando já haverá a proteção à contaminação. Passados cinco anos, será aplicada a terceira dosagem da vacina, que serve como um reforço para manter a imunização duradoura. Quando seguido todo o protocolo, a vacina atinge eficácia de 98,8%.

A vacina poderá ser aplicada em escolas da rede pública e privada e também em hospitais do Sistema Único de Saúde. Quando aplicadas nas escolas, os pais têm de autorizar a vacinação.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/vacinacao-gratuita-contra-o-hpv-comeca-em-marco

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ritalina, a droga legal que ameaça o futuro!

É uma situação comum. A criança dá trabalho, questiona muito, viaja nas suas fantasias, se desliga da realidade. Os pais se incomodam e levam ao médico, um psiquiatra talvez.  Ele não hesita: o diagnóstico é déficit de atenção (ou Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH) e indica ritalina para a criança.

O medicamento é uma bomba. Da família das anfetaminas, a ritalina, ou metilfenidato, tem o mesmo mecanismo de qualquer estimulante, inclusive a cocaína, aumentando a concentração de dopamina nas sinapses. A criança “sossega”: pára de viajar, de questionar e tem o comportamento zombie like, como a própria medicina define. Ou seja, vira zumbi — um robozinho sem emoções. É um alívio para os pais, claro, e também para os médicos. Por esse motivo a droga tem sido indicada indiscriminadamente nos consultórios da vida. A ponto de o Brasil ser o segundo país que mais consome ritalina no mundo, só perdendo para os EUA.

A situação é tão grave que inspirou a pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, a fazer uma declaração bombástica: “A gente corre o risco de fazer um genocídio do futuro”, disse ela em entrevista ao  Portal Unicamp. “Quem está sendo medicado são as crianças questionadoras, que não se submetem facilmente às regras, e aquelas que sonham, têm fantasias, utopias e que ‘viajam’. Com isso, o que está se abortando? São os questionamentos e as utopias. Só vivemos hoje num mundo diferente de mil  anos atrás porque muita gente questionou, sonhou e lutou por um mundo diferente e pelas utopias. 

Estamos dificultando, senão impedindo, a construção de futuros diferentes e mundos diferentes. E isso é terrível”, diz ela.O fato, no entanto, é que o uso da ritalina reflete muito mais um problema cultural e social do que médico. A vida contemporânea, que envolve pais e mães num turbilhão de exigências profissionais, sociais e financeiras, não deixa espaço para a livre manifestação das crianças. Elas viram um problema até que cresçam. É preciso colocá-las na escola logo no primeiro ano de vida, preencher seus horários com “atividades”, diminuir ao máximo o tempo ocioso, e compensar de alguma forma a lacuna provocada pela ausência de espaços sociais e públicos. Já não há mais a rua para a criança conviver e exercer sua “criancice.

E se nada disso funcionar, a solução é enfiar ritalina goela abaixo. “Isso não quer dizer que a família seja culpada. É preciso orientá-la a lidar com essa criança. Fala-se muito que, se a criança não for tratada, vai se tornar uma dependente química ou delinquente. Nenhum dado permite dizer isso. Então não tem comprovação de que funciona. Ao contrário: não funciona. E o que está acontecendo é que o diagnóstico de TDAH está sendo feito em uma porcentagem muito grande de crianças, de forma indiscriminada”, diz a médica.

Mas os problemas não param por aí. A ritalina foi retirada do mercado recentemente, num movimento de especulação comum, normalmente atribuído ao interesse por aumentar o preço da medicação. E como é uma droga química que provoca dependência, as consequências foram dramáticas. “As famílias ficaram muito preocupadas e entraram em pânico, com medo de que os filhos ficassem sem esse fornecimento”, diz a médica. “Se a criança já desenvolveu dependência química, ela pode enfrentar a crise de abstinência. Também pode apresentar surtos de insônia, sonolência, piora na atenção e na cognição, surtos psicóticos, alucinações e correm o risco de cometer até o suicídio. São dados registrados no Food and Drug Administration (FDA)”.

Enquanto isso, a ritalina também entra no mercado dos jovens e das baladas. A medicação inibe o apetite e, portanto, promove emagrecimento. Além disso, oferece o efeito “estou podendo” — ou seja, dá a sensação de raciocínio rápido, capacidade de fazer várias atividades ao mesmo tempo, muito animação e estímulo sexual — ou, pelo menos, a impressão disso. “Não há ressaca ou qualquer efeito no dia seguinte e nem é preciso beber para ficar loucaça”, diz uma usuária da droga nas suas incursões noturnas às baladas de São Paulo. “Eu tomo logo umas duas e saio causando, beijando todo mundo, dançando o tempo todo, curtindo mesmo”, diz ela.

http://www.dm.com.br/texto/154818?update=1

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Feliz 2014!!!!

Que esse ano novo que bate a porta todos possam os perceber que nossos sonhos dependem de nós pra serem realizados!
Que tal procurar a terapia como auxílio?

Feliz Ano Novo - Vida Nova!!!!