Estamos comemorando o Dia Internacional da Mulher, e não podemos esquecer que ainda temos muito para chegar em um patamar onde seremos totalmente felizes, certo?
Não podemos esquecer da luta de nossas ancestrais (bisavós, avós, mães...) para fazer com que nós pudéssemos ser independentes. E agora o que daremos a elas em troca? Porque não viver nossa independência sem deixar que homem nenhum, nem ninguém, possa nos violar ou que nos deixe acreditar que não temos voz ou direitos.. nós temos, e podemos denunciar qualquer violência feita contra nós.
Pode confiar... a Lei Maria da Penha foi criada para nossa Proteção, portanto grite, não tenha medo, pense em seus filhos, em você... mas não permita a violência de forma nenhuma!
O homem que comete violência contra a mulher, não merece respeito! Chegamos tão longe.. Não desista agora!
Hoje é nosso dia (08/03), aproveito para dar Os Parabéns a todas as Mulheres deste país!
Para informar melhor sobre essa situação, coloco algumas postagens feitas por órgão competentes:
“Qualquer ato ou conduta que cause
morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na
esfera pública quanto na privada, é considerado violência.” (Convenção de
Belém do Pará)
A violência contra as mulheres é sofrida em todas as fases da vida.
Muitas vezes ela se inicia ainda na infância e acontece em todas as classes
sociais. A violência cometida contra mulheres no âmbito doméstico e a violência
sexual são fenômenos sociais e culturais ainda cercados pelo silêncio e pela
dor. Políticas públicas específicas que incluem a prevenção e a atenção
integral são fatores que podem proporcionar o empoderamento, ou seja, o fortalecimento
das práticas autopositivas e do coletivo feminino no enfrentamento da violência
no Brasil.
Essa forma de violência pode ocorrer no âmbito familiar ou em qualquer
outra relação interpessoal, incluindo, o estupro, os maus-tratos, o abuso
sexual e, ainda, “pode ser perpetrada ou tolerada pelo Estado e seus agentes,
onde quer que ocorra”, devendo, portanto, ser objeto de estudos e proposições
afirmativas para sua erradicação.
Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da
formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em
2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.
No site do Ministério da Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/)
é possível consultar os locais de Serviços de Atendimento à Vítimas de
Violência Sexual, e os Serviços de Atendimento à Vítimas de Violência Doméstica
em território nacional.
Nações Unidas
“Existe apenas uma verdade
universal, aplicável a todos os países, culturas e comunidades: a violência
contra as mulheres nunca é aceitável, nunca é perdoável, nunca é tolerável.”
(SECRETÁRIO-GERAL BAN KI-MOON)
(SECRETÁRIO-GERAL BAN KI-MOON)
Campanha UNA-SE pelo fim da Violência contra as Mulheres:
Lançada em 2008, a
campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, UNA-SE pelo
fim da violência contra as mulheres, é um esforço de vários anos com a
finalidade de prevenir e eliminar a violência contra as mulheres e meninas em
todas as partes do mundo.
A UNA-SE convoca os governos, a sociedade civil, as
organizações de mulheres, os jovens, o setor privado, a mídia e todo o sistema
da ONU para unir forças para erradicar o fenômeno global da violência contra as
mulheres e meninas.
Até 2015, a UNA-SE pretende atingir os cinco objetivos em todos
os países:
·
Adotar e fazer cumprir leis nacionais para
combater e punir todas as formas de violência contra mulheres e meninas.
·
Adotar e implementar planos de ação nacionais
multissetoriais.
·
Fortalecer a coleta de dados sobre a propagação
da violência contra mulheres e meninas.
·
Aumentar a consciência pública e a mobilização
social.
·
Erradicar a violência sexual em conflitos.
O Problema:
A violência contra as mulheres assume muitas formas – física, sexual,
psicológica e econômica. Essas formas de violência se inter-relacionam e afetam
as mulheres desde antes do nascimento até a velhice.
Alguns tipos de violência, como o tráfico de mulheres, cruzam as
fronteiras nacionais.
As mulheres que experimentam a violência sofrem uma série de problemas de
saúde, e sua capacidade de participar da vida púbica diminui. A violência
contra as mulheres prejudica as famílias e comunidades de todas as gerações e
reforça outros tipos de violência predominantes na sociedade.
A violência contra as mulheres também empobrece as mulheres, suas
famílias, suas comunidades e seus países.
A violência contra as mulheres não está confinada a uma cultura, uma
região ou um país específicos, nem a grupos de mulheres em particular dentro de
uma sociedade. As raízes da violência contra as mulheres decorrem da
discriminação persistente contra as mulheres.
Fontes: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/saude-da-mulher/violencia-contra-a-mulher
; http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=33903
; http://www.onu.org.br/unase/
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